sexta-feira, 17 de fevereiro de 2023

JMJ em 17fevereiro2023

 

 Mensagem enviada ao autor do artigo

https://www.publico.pt/2023/02/16/local/noticia/ponte-militar-jornada-mundial-juventude-podera-nao-avancar-2039222

 


 

Em novembro de 2021 enviei aos presidentes de câmara de Lisboa e de Loures uma nota sobre a segurança em eventos baseada na portaria 135/2020 . Chamava ainda a atenção para o prejuízo económico devido à eliminação do terminal (não depósito) de contentores da Bobadela e à hipótese, embora remota, dos terrenos da foz do Trancão servirem para a amarração da terceira travessia do Tejo (ponte ou túnel). Sugeri que fosse escolhido outro local para a realização das JMJ.

Na sequencia das mensagens fui recebido por assessores do presidente de Loures que educadamente me informaram que as decisões estavam tomadas  e eram irreversíveis. Da parte de Lisboa não me julgaram digno de entrevista.

Se tiver oportunidade, poderá ver  a minha argumentação em

https://fcsseratostenes.blogspot.com/2021/11/jornadas-mundiais-da-juventude-mensagem.html

Não tendo já qualquer esperança de ser ouvido pelos decisores, apenas enviei à sua colega Cristiana Moreira um comentário sobre a aparente relação entre o palco-altar e o zigurate de UR ( https://fcsseratostenes.blogspot.com/2023/01/jornadas-mundiais-de-juventude-27-de.html ).

O título do seu artigo porém levou-me a enviar-lhe esta mensagem, porque a ponte militar não serviria apenas para o papamóvel passar, o que teria a vantagem de ajudar a conter participantes no lado de Loures. Segundo a portaria referida, por cada 300 pessoas num evento deverá ser deixada livre para evacuação de emergência uma unidade de passagem (60cm). Ora, estimando 5 metros para a largura da ponte pedonal em construção e adicionando  7 metros para a ponte militar, teríamos  12:0,6 = 20 UP que podem escoar 20x300 = 6000 pessoas. Isto é, se houver uma emergência num dos lados do terreno, os canais de evacuação são limitados. Eliminando a ponte ,militar, mais inseguro fica o evento. Igualmente construir uma vedação para evitar o acesso ao rio é perigoso (risco de esmagamento em caso de emergência).

Em resumo, o que eu venho sugerir-lhe, admitindo que de momento não haja interesse em tratar do assunto da deslocalização do terminal de Bobadela nem da hipótese de ligação à TTT, é que dê publicidade à necessidade de serem conhecidos os planos de evacuação (não me refiro aos planos de segurança pessoal contra atentados) conforme a portaria 135/2020.

Com os melhores cumprimentos e votos de saúde


 

 

 

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